sábado, 24 de setembro de 2011


"Me deixava levar, guiado apenas pelo jardim que entrevia pelas frestas dos tijolos, nos muros-palavras erguidos entre nós, com descuido e precisão. Viriam depois, mais muros que os de palavras, muros de silêncio tão espesso que nem mesmo os demorados exercícios de piano, as notas repetidas e os dedos distendidos, conseguiriam derrubar."


CaioFAbreu in Infinitamente Pessoal -
O Estado de S. Paulo, 1/7/86

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