terça-feira, 31 de agosto de 2010



"Antes de me pôr a caminho, abro devagar e completamente os braços para depois fechá-los arredondados, tocando suavemente as pontas dos dedos de uma das mãos nas pontas dos dedos da outra, como se faz para abraçar uma pessoa. Mas não há nada entre meus braços além do ar da manhã. Suspiro, sorrio, desfaço o abraço. Então, com as mãos vazias, finalmente começo a navegar..."


Caio FAbreu in Triângulo das águas

Um comentário:

  1. sentir um vazio, assim de manhã, sem esperança, é desolador...ja fiquei assim...
    beijo!

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