"... avesso às prisões paradisíacas que idiotamente eu preparava com armadilhas de flores e frutas e fitas, quando ele vinha. Paraísos artificiais que apodreciam aos poucos, paraíso de eu mesmo - tão banal e sedento - a tolerar todas as suas extravagâncias, o que devia lhe soar ridículo, patético e mesquinho.
Agora apenas deslizo, sem excessivas aflições de ser feliz."
CaioFAbreu in Os dragões não conhecem o paraíso
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